Anne sabia que estava impotente diante de Tommy, mas tentou recuperar a compostura:
― Não me venha com isso, você também! Você e seu pai estão loucos? Algo aconteceu ontem à noite e eu tive que sair! Não foi intencional! ―
― Você foi drogada, não é? ― Tommy disse.
― Então, você sabe. ― Ela falou, sarcástica ― Mas, você não sabe quem me drogou... ―
― Deve ser alguém que você conhece. ― Ele olhou para ela.
Anne tinha uma ideia geral de quem poderia tê-la drogado, mas teria que se concentrar em lidar com Tommy, antes.
― Você pode me deixar em paz? O que mais você quer de mim? ―
― O que eu quero? ― Os lábios do rapaz se curvaram em um sorriso calculista. ― Você descobrirá logo, logo. ― Sem dizer mais nada, Tommy se levantou e saiu, deixando Anne sozinha na sala de seu apartamento.
Cansada, a jovem deixou o corpo cair pesado, no sofá, mas, no segundo seguinte, se lembrou que Tommy tinha levado a cópia de chave e saiu correndo atrás dele. Mas, o rapaz já tinha ido embora. Sem forças