Anne permaneceu em silêncio. Ela estava realmente balançada. O que Lilian tinha passado era uma coisa que não se desejava a ninguém. Entretanto, não esperava que Lilian fosse tão durona que não cederia, mesmo sob tortura.
O telefone de Tommy tocou e depois de olhar para o identificador de chamadas, atendeu:
― Olá? ―
― E-eu estou no hospital. ― A voz de Lilian estava tensa.
― Anthony liberou você? ―
― Bem, ele não tinha provas, então só podia acusar... ― Respondeu Lilian.
― Descanse bem. Vou visitá-la esta noite. ― Tommy desligou, jogou o telefone na mesa e olhou para Anne. ― Anthony deixou Lilian ir, mas isso é um erro tão irritante. ―
― Se você não tiver mais nada para me falar, voltarei ao trabalho. ― Anne se virou.
A voz de Tommy soou quando a jovem já se afastava pelo corredor:
― Embora eu tenha usado a morte de Cheyenne para agitar seu relacionamento com Anthony, o assassinato, em si, realmente não teve nada a ver comigo. ―
Anne parou de andar, mas não d