Ponto de vista de Vitória
— Se esse fosse o caso, você teria usado o portão principal. — Os homens começam a sair das sombras, seus olhos ainda queimando em mim enquanto bloqueiam meu caminho. Deixando bem claro que não estavam dispostos a me deixar passar.
— Eu não sou prisioneira aqui, agora saiam da frente. — Eu grito de volta, minha própria voz me surpreendendo dessa vez pela força por trás dela. Não soava como eu.
Eu tento passar por eles quando o ouço vindo por trás. Eu não preciso me virar, posso sentir seus olhos na parte de trás da minha cabeça, como uma visão quente, queimando em mim.
— Eu estou indo embora! — Eu ordeno, já tendo tido o suficiente dessa porcaria.
Eu não deixei uma pessoa controladora para estar perto de outra. Prefiro tentar a sorte por conta própria.
— Não! — Ele ruge.
— Não? — Eu me viro de repente, franzindo o cenho para ele.
— Eu agradeço pela hospitalidade, mas estou indo embora. Eu não quero fazer parte disso... dessa vida que você tem.
— Agora já