- E... Quando não está fazendo chá?
- Carrossel.
- E quando não está no carrossel?
- Play... – Mostrou o escorrega.
- E... Se não estiver no play, no escorrega e nem no quarto.
- Cat.
- Cat? – Enruguei a testa.
- Cat! – Sorriu, como se eu soubesse o que significava.
- Quem é você?
- Siena.
Sim, óbvio! Claro que ela era a Siena e inclusive já tinha me dito antes. Eu amava crianças, principalmente porque uma delas me devolveu a vida: meu sobrinho, Arthur, filho de Alexia e Andy. Convivi muito com os filhos de Alexia e não sentia tanta saudade dela e do marido quanto deles.
- Venha! – ela pegou minha mão, empolgada, me levando para uma escada estreita.
Olhei para cima e percebi que a escada dava numa cama e para descer só através do escorrega em espiral.
- Você dorme aí? – Questionei.
- Sim. – Ela sorriu, confirmando.
- Por que mesmo eu nunca tive um quarto assim? Vou perguntar para o meu pai quando chegar em casa.
- Aonde você mora?
- Alpemburg. E você?
- No castelo! – Gargalhou.
- Você