Donna
Dafne me convenceu de que eu preciso mesmo sair um pouco. Ela esteve lá como amiga, não como babá do Dominic e eu agradeço a Deus por colocar pessoas tão maravilhosas em nossas vidas, na minha e na de Dom.
Estava frio lá fora, então vesti um sobretudo por cima do vestido longo, e fui, determinada a conhecer novos lugares e pessoas também.
Já eram quase dez horas da noite e lá estava eu, parada em frente a uma Pub que tocava música russa e eu entendia porra nenhuma daquilo.
— Olá, boa noite. Eu vou querer o da casa. — Pedi a moça e logo ela me trouxe uma xícara enorme com shop e alguns petiscos. — Obrigada.
Estava sentada em um daqueles banquinhos que ficam de frente para o balcão, quando senti aquela mão enorme tocar meu ombro. Minha respiração ficou ofegante e me veio memórias horríveis em minhas lembranças.
— Meu Deus! Nunca mais faça isso. — Disse ao virar e sentir o alívio por não ser o Arthur, aquele homem acabou com meu psicológico.
— Eu não quis assustar você. Me des