No dia seguinte.
Nicole despertou mais uma vez ao meio-dia, com o sol iluminando a cama desarrumada.
Assim como na noite anterior, Davi já havia saído.
No chão, jazia uma gravata amarrotada. Nicole mordeu o lábio com força, e seus olhos se encheram de uma umidade incômoda.
Os dois dias seguintes se repetiram.
Davi voltava sem dirigir a palavra a ela, se recusando a ouvir qualquer coisa que ela dissesse, ignorando ela completamente e simplesmente a lançando na cama até que ela desfalecesse.
Ao acordar, ele já havia saído.
Os seguranças e as empregadas da mansão vigiavam Nicole de perto, impedindo-a de contatar o mundo exterior. Ela estava não sabia ao certo a situação de Enzo.
Walter tinha fornecido apenas metade dos medicamentos necessários, e ela ignorava se eles já haviam acabado...
Nicole desejava falar com Davi, mas ele simplesmente não lhe dava oportunidade.
Com a mente turva e o corpo exausto da noite anterior, ela se recostou no sofá, dominada pelo sono.
— Srta. Nicole,