Direciono rapidamente meu olhar para trás e vejo Marco, com uma expressão nada boa.
— Moleque insolente! Como ousa me exigir respeito dentro de minha própria casa?!
Fico completamente sem saber o que fazer e como agir, e resolvo dizer a única coisa que me vem em mente.
— Desculpa... -Digo em baixo tom, me virando para ir embora.
Ouço passos rápidos e me viro novamente ao sentir a mão de Marco se juntar a minha.
— Te proíbo de se desculpar com esse... Esse homem! -Ele exclama, ainda com nossas mãos entrelaçadas.
Vejo a expressão raivosa de Dorothy se transformar em uma expressão de surpresa ao ver o tato de nossas mãos. Tento separar o nosso contato físico, porém ele me segura firmemente. Dorothy desce as escadas, pisando como se fosse um soldado, e abraça o velho, ficando contra nós.
— Marco, não deveria falar assim com seu pai! –Ela o repreende.