Manhã do dia seguinte
Fernanda
[...]
Acordo com o celular tocando e minha vontade era jogar ele contra a parede. Não dormi, absolutamente nada, e ainda despertar dessa maneira me causava uma imensa dor de cabeça e consequentemente um mal humor que duraria por horas. Passo a mão no criado, pego o aparelho e vejo que era o Luan. Aperto o botão, atendo e ainda com os olhos fechados, falo:
— Oi, Leãozinho! Tudo...
Mal começo a falar e o Luan já me corta e começa a gritar do outro lado da linha.
— Estou te ligando desde ontem Fernanda, onde você estava?
Reviro os olhos e bufando respondo:
— Pode falar baixo, por favor? — falo e percebo ele bufando do outro lado da linha, mas não dou atenção e continuo falando — Ontem tive que ir na casa do Pietro, surgiu um jantar de última hora e não pude avisar à ninguém, nem mesmo a minha mãe.
— Sério? Fernanda, vou jogar limpo com você, não sei se vou suportar tudo isso por muito tempo, ficar sabendo que a minha mulher está ao lado daquele cara sempre