EMMA.
Assim como senti meu hálito apanhar, ouvi aquele grito distinto.
—Emma... —Andrea soltou o Noah e caminhou em minha direção, agarrando meu braço—. Venha...
Por um momento eu quis recusar, mas quando meus olhos encontraram os de Noah e vi seu choque, levantei meu rosto e caminhei com Andrea em direção a ele.
Eu não tive que fugir, não fui eu quem mentiu.
—Querido, é Emma... eu lhe devo minha vida... —Eu cerrei os dentes e acenei com a cabeça, porém, Noah não desviou o olhar quando Andrea continuou—: Acho que aqueles caras iam me sequestrar ou algo assim... na verdade.... eles cortaram a mão dela e...
Noah deu alguns passos na nossa direção, agarrou minha mão para sentir o curativo. Eu podia ouvir sua respiração se acelerar e me tornar irracional. Voltei-me para Andrea quando ela me franziu o sobrolho, não prestando atenção à sua proximidade.
—Você a conhece?
—Não... —Eu menti.
—Claro que eu a conheço... —A voz de Noah me fez vacilar, depois ele puxou meu braço—. Você irá com o