Rio Congelante

— Me coloque de volta no chão! – Gritei, chutando seu peito. Shane me ignorou completamente, enquanto meus gritos atraíam a atenção da alcatéia. – Alguém me ajuda, esse homem é louco!

Supliquei ao ver um grupo de jovens nos observando atentamente. A alcatéia habitava os terrenos montanhosos, na floresta no limite de Winnipeg. Era como uma pequena cidade própria, com casas, estradas e estabelecimentos. Quem habitava esse lugar mal sentia a diferença entre a sociedade humana e a alcatéia de lobos. As únicas diferenças eram comportamentais; agiam seguindo a hierarquia e alguns costumes antigos da humanidade ainda existiam ali, como, por exemplo, ninguém se meter no relacionamento alheio e respeitar a autoridade de Shane. Em termos antigos humanos, Shane seria uma espécie de coronel, xerife da cidade, alguém que todos temiam e respeitavam, alguém a quem obedeciam sem questionar. E por isso, ninguém me ajudou. Desisti de gritar, minha garganta já estava ardendo como se eu bebesse lava, e m
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