CAPÍTULO CINQUENTA E UM: ANGÚSTIA E AFLIÇÃO.
POV CASPIAN.
Com cuidado, a tomei nos braços, como se fosse feita de vidro. A cabeça dela tombou contra meu peito, e algo dentro de mim se agitou com aquele gesto involuntário. O desespero de Odin, apertava meu peito enquanto eu observava Gaia desacordada, sua pele ardendo, os lábios ressecados, o corpo frágil em meus braços. Sua respiração era curta, e seus olhos… fechados, como se dormissem um sono do qual eu temia que ela não acordasse.
— Faça alguma coisa… — a voz de Odin ecoou dentro da minha mente, aflita e trêmula. — Minha Gaia, está doente e em perigo. — Falou e eu podia sentir sua angústia.
Minha mandíbula travou. Meu sangue gelou de aflição. Eu não conseguia pensar com clareza. Só conseguia sentir. Que a febre dela era real, assim como sua fraqueza. E a culpa começou a se infiltrar no meu coração feito veneno. Eu a confrontei e nem notei que não estava bem. E um terrível pensamento passou pela minha mente. Ela não podia estar infectada. Gaia veio para ajudar. Ela era nossa e