Na primeira página do álbum, uma frase estava escrita de maneira torta e desajeitada: [Meu pai.]
Pela caligrafia, era perceptível que Amanda havia escrito quando ainda era muito pequena, usando lápis, e a escrita se tornou turva com o passar dos anos, mas ainda assim, essa frase tocou profundamente Álvaro.
Ele prosseguiu folheando lentamente, encontrando desenhos que, na verdade, representavam como Amanda imaginava seu pai. Os retratos, inicialmente ingênuos e imaturos, evoluíam para esboços mais detalhados e precisos, com ocasionais anotações de Amanda.
[Pai, quando poderei te encontrar?]
[Pai, por que você nos abandonou? Você realmente não nos ama?]
[Meu maior sonho é ser aprovada na universidade e encontrar o papai na grande cidade.]
[Eu vi o papai, mas ele tem outra filha agora. Ela é muito bonita, e ele a ama muito. Pai, é por causa dela que você não nos quer?]
À medida que Amanda crescia, suas habilidades de desenho também melhoravam.
O rosto bonito de Álvaro se t