Ao ouvir essas palavras, o punho levantado de Hélio parou no ar, o deixando atônito por um longo momento antes de conseguir reagir, balançando a cabeça em descrença:
— Impossível, como ela poderia ser minha filha?
Kauan o encarava com um semblante sombrio:
— Não é que você não acredite, você simplesmente não consegue aceitar o que fez à sua própria filha! Por causa de Sarah, você prejudicou Au várias vezes. Desta vez, até a ajudou a escapar da prisão, resultando no desaparecimento dela. Hélio, se Au soubesse que tem um pai como você, quão desolada ela ficaria. Se algo realmente aconteceu a ela, foi por sua própria mão.
Pela primeira vez, o normalmente gentil e erudito Kauan gritava com o pai.
Ao pensar que tudo estava relacionado ao pai, o ódio em seu coração só aumentava.
Se não fosse pela traição do pai, que permitiu que sua amante engravidasse, sua mãe não teria morrido e Au não teria enfrentado perigo repetidas vezes.
Diante dos questionamentos do filho, Hélio perdeu as forças, cai