- Srta. Sarah, se pode comer qualquer comida, mas não se pode falar qualquer coisa. Quando foi que estive em suas mãos? - Perguntou Heitor, vestido com um colete de terno e uma camisa preta, exibindo uma postura esguia e imponente, com um casaco pendurado no braço.
Seu rosto era austero, com sobrancelhas marcantes e olhos profundos.
Ele caminhou em direção a eles com suas pernas longas e bem vestidas em um terno, cada passo marcado por sua autoconfiança, como se o ar ao seu redor se tornasse mais rarefeito.
Ao chegar ao lado de Aurora, colocou o casaco sobre seus ombros.
Seus olhos, antes distantes, se suavizaram ao olhá-la, se tornando instantaneamente ternos e carinhosos. Sua voz também se tornou mais rouca.
- Vestindo tão pouco, e se você pegar um resfriado?
Aurora olhou para ele, surpresa:
- Como você veio parar aqui?
Heitor passou a mão levemente pela cabeça de Aurora e então dirigiu seu olhar para Sarah, com um sorriso irônico nos lábios.
- Se eu não tivesse vindo, como ouvi