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— O que?! — Lia quis sorrir — De verdade, eu preciso que você saia. — o olhar suplicante deu força para que ela continuasse lá.

Sabia bem que quando alguém está triste e finge não querer falar sobre ou finge não querer atenção, é quando mais querem e precisam de companhia.

— Você não tem uma TV no quarto? — mudou de assunto vasculhando as paredes com o olhar.

— Lia... — tentou protestar mas ela achou um controle ao lado da cama.

— Esse controle é de onde? — questionou analisando o pequeno aparelho.

Ele bufou se dando por vencido. Por enquanto...

— Da minha TV. — disse e pegou da mão dela apertando um botão.

Logo a parede se abriu dando espaço para um grande painel com uma televisão gigante e uma lareira decorada com

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