Eric abriu os olhos, um pouco grogue. Olhou para o lado, vendo seu pai sentado na cadeira do hospital, o analisando. Tentou sorrir, mas não conseguia fingir para Mariano.
“Essa família sempre acaba no hospital, hã?” Tentou brincar, vendo o pai suspirar.
“Pelo menos dessa vez é só um joelho, não um coração precisando ser operado.” O homem se apoiou na cama do filho. “Como está, Eric?”
“Grogue de remédio e ainda sentindo dor.” O rapaz observou a perna imobilizada e içada da cama. “Devia ter imaginado que a Susi ia chamar vocês.”
“Ela nem teve cabeça para isso. Veio direto com você para o hospital, foi seu técnico que nos ligou. Ele nem tinha desligado o telefone e as malas já estavam sendo feitas.”