Nos Braços Do Chefe Dominante
Nos Braços Do Chefe Dominante
Por: DaysyEscritora
Introdução

"Prepotência habita nele,

e por trás da máscara, apenas fragilidade.

Ela soube no momento exato

em que seu olhar dominante a capturou, mas avistou sua

fraqueza, o cristal que o tornava refém de um destino

fragmentado. Era uma muralha sem alicerces, um pedestal

caído, a absurda imagem abrasadora queimando em seu

próprio inferno."

...

NOTA: Você pode pular e não ler a introdução, fica a critério do leitor.

Ele tentou fugir do colapso, escondendo lágrimas, tornando-se forte e dominante. Ele fingiu ser uma serpente venenosa que desfere a mordida, mas sabe que o efeito tóxico habita apenas nele.

Atirando, ele aponta com inferioridade, não consegue ver o lado bom, apenas se olha no espelho e diz: "Oh, meu reflexo é perfeito".

Tão cheio de grandeza, uma fantasia que se dissipa sozinha, porque ele mesmo caiu, como uma estrela que não pôde se sustentar por um segundo no céu. E retorna ao mundo demonstrando que está acima, mas na realidade está apenas pendurado por um fio.

Ele é um refletor que se apagou, um perdedor que parou de correr, se desculpa dizendo que seu caminho está cheio de solavancos; ele sabe que está direcionado ao vazio, a terminar quebrado, não pode mudar a direção de um desvio errôneo, sente-se frágil, por isso finge ser uma couraça por fora, por dentro é apenas pele exposta às chamas que devoram suas fortalezas... Então o incêndio vai deixando cinzas fracas, e num sopro do vento elas desapareceram.

Ele se reduz a nada, seu poder acabou sendo uma miragem, uma falsidade vestida de verdade. A irrealidade vivente em sua cabeça o leva a mostrar um caminho intermitente desconhecido. No fundo ele caminha por um túnel sombrio, onde jaz a destruição, lá fora nasceu um ser narcisista que cresceu, que caminha sobre todos, seu rumo é o infinito.

No entanto, a eternidade foi arrancada dele, ele se sente sozinho, é uma taça de vinho vazia, porque seu conteúdo carmesim se derramou na inexistência, e entre estilhaços espalhados pelo chão, ele é apenas um homem sem nome, e secretamente busca o significado da vida, um motivo para existir.

Ele é Silvain De Castelbajac, o chefe Narcisista.

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