Haiden
Levei a Daphne de volta para casa e liguei para o médico da família vir vê-la. Embora Daphne tivesse sofrido somente alguns arranhões, eu me preocupava. Não havia um minuto sequer que eu não pensasse sobre isso.
Liguei para a polícia e pedi para que eles também viessem. Dez minutos depois, um detetive bateu em nossa porta. Era o mesmo que havia começado o caso, porém os esforços deles eram poucos. A pessoa que queria matar a Daphne ainda estava solta, não me deixando ter uma vida tranquila com ela.
— Você conseguiu ver quem estava atrás do volante? – olhei para Daphne, o olhar ficando perdido enquanto ela buscava na memória qualquer pista.
— Foi tudo muito rápido – ela disse – eu me lembro apenas que era um carro vermelho e pequeno.
O detetive anotou a informação. Mas quantos carros vermelhos e pequenos havia naquela cidade? Seria como procurar uma agulha no palheiro?
— Tem câmeras de segurança espalhadas por toda a cidade, vou procurar as imagens para conseguirmos mais