Nos últimos dias escondidos no armazém, Antônio já havia decorado todo o trajeto dentro da fábrica.
Ele conduzia Lorena rapidamente pelos corredores do local.
No entanto, o número de homens os seguindo era grande demais.
Mesmo mudando constantemente de rota, o espaço para fuga estava se reduzindo cada vez mais.
Sem saída, Antônio lançou um olhar para a sala das fornalhas, que não estava longe dali, e, rangendo os dentes, decidiu mudar de direção.
Os homens chegaram logo atrás, mas foram bloqueados por uma cortina de chamas.
— Droga! Está pegando fogo! — Gritou um deles.
Por algum motivo, as chamas na fornalha subiram repentinamente, lançando uma labareda ardente que quase queimou dois dos homens que vinham atrás.
Eles foram forçados a parar bruscamente e trocaram olhares.
— Vamos! Voltemos para chamar o chefe. Vamos cercar eles pela outra entrada!
...
Do outro lado, Antônio, com Lorena a tiracolo, já havia contornado a área da fornalha e estava seguindo por um cor