Às cinco e meia da manhã, na sala de emergência, havia poucas pessoas.
Sílvia foi chamada para a sala de consulta logo após se registrar.
Ela, que havia tido uma febre baixa durante o dia, se encontrava agora com febre alta, de quarenta graus, e uma infecção respiratória, o que explicava sua tosse severa.
O médico, sem dizer uma palavra, prescreveu uma infusão e entregou a prescrição a Marcos, solicitando que ele pagasse e buscasse os medicamentos.
Sílvia tentou ir por conta própria, mas mal havia estendido a mão quando Marcos pegou a prescrição, lançando a ela um olhar e disse, sem emoção:
- Espere aqui.
A enfermeira conduziu Sílvia ao local da infusão, onde, por ser uma emergência, havia apenas um longo banco para sentar e repousar.
Marcos retornou rapidamente, carregando duas garrafas de medicamento.
Ele, que odiava o cheiro do hospital, passou os itens para a enfermeira e saiu.
Enquanto a enfermeira preparava a agulha para Sílvia, perguntou:
- Ele é seu namorado?
Sílvia hesitou p