Os funcionários do condomínio discutiam com Sílvia quando ouviram a voz de Marcos e hesitaram por um momento, mas ainda assim se viraram e disseram:
- O cano de água do andar de cima estourou; queríamos verificar.
Marcos levantou os olhos para Sílvia, cuja testa estava franzida:
- Tenho certeza de que não há problema em casa.
- Estamos pensando na sua segurança - Insistiu o funcionário do condomínio.
Sílvia, relutante, não se sentia confortável em deixar dois ou três homens estranhos entrarem em sua casa no meio da noite.
Quando estava prestes a recusar novamente, ouviu a voz fria de Marcos:
- Pode ser.
Depois de dizer isso, ele se aproximou, como se também fosse entrar.
Sílvia olhou para ele, irritada por ter sido acordada no meio da noite:
- Marcos, o que você está fazendo?
- Você esqueceu quem comprou esta casa? - Marcos olhou para ela com os olhos baixos, seu tom de voz inalterado.
O rosto de Sílvia endureceu, e a mão que estava apoiada no batente da porta subitamente se apertou.
E