Uma mulher de meia idade desceu do carro, usava óculos escuros e uma bolsa grande pendurada no braço, usava um conjunto social vinho e pérolas no pescoço, tinha o cabelo castanho quase preto. Pietra bateu na porta do lado de dentro, estava tentando falar com Argos.
Ele não se moveu e a mulher não disse nada, apenas abaixou um pouco os óculos e sorriu. Pietra abaixou o vidro.
— Argos, é a minha mãe!
— Quem? — Ele ficou surpreso, Pietra não falava com a mãe desde que saiu do hospital quando foi atacada em casa, na época a mãe se recusou a recebê-la.
Ele fez um gesto com a mão e os seguranças se dispersaram, guardou a arma na cintura e abriu a porta do carro, Pietra saiu ainda com Laysa nos braços e parou junto a Argos.
— Filhinha quanto tempo? — Ela se aproximou e apertou a bochecha de Pietra, parecia reencontrar uma criança.
— Oi mãe, o que faz aqui? — O tom era pesado, parecia que o reencontro não seria fácil.
— Queria te ver, faz séculos que não tenho notícias suas...
— Senho