Às vezes a sorte é rigorosa, nem podemos definir se foi sorte ou azar, visto que é tão absurdo aquele acontecimento que apenas causa perplexidade. Foi mais ou menos o que eu senti quando percebi o caminhão vindo na direção do carro.
Estava tarde, as ruas estavam escuras e certamente o motorista dormiu no volante. Uma fatalidade, alguns diriam e outros, mais pragmáticos, bradariam ter sido um golpe do destino.
Mas para mim, que vi os faróis luminosos, foi apenas o desespero. O tempo pareceu parar e no instante em que o carro sofreu o impac