Capítulo 6
Blair piscou para ele, a surpresa evidente. Ela nunca havia tirado a roupa de Dan quando estavam juntos; ele sempre tomava a iniciativa na vida sexual deles. Seus encontros sexuais geralmente eram preestabelecidos, acontecendo uma ou duas vezes por semana, já na cama. Além disso, ela jamais tinha experimentado ficar por cima.

— Blair, faça o que eu digo agora! — Havia uma inflexão na voz de Roman que ela nunca tinha ouvido antes. Ela teve que morder o lábio para se impedir de gemer.

Blair respirou fundo antes de se endireitar sobre os joelhos e estender a mão para a fivela do cinto dele. Suas mãos tremiam enquanto ela passava o cinto cuidadosamente pela fivela. Roman colocou as mãos sobre as dela. Blair ergueu os olhos para o rosto dele, os lábios levemente entreabertos, enquanto sua respiração saía ofegante.

— Blair, esta é sua última chance de mudar de ideia. Porque, assim que você soltar essa fivela, não haverá como voltar atrás. — Roman tirou as mãos das dela, deslizando os braços ao longo do encosto do divã. — Pense bem antes de dar o próximo passo.

Blair lambeu os lábios. Roman acompanhou o movimento, sua mandíbula apertada, uma veia pulsando em sua testa, e ela viu suas mãos se cravando no encosto do divã. Era surpreendente que ele a quisesse tanto a ponto de estar tentando se conter para não a puxar para os braços. O controle que ele tinha sobre si mesmo, não só agora, mas o tempo todo, às vezes a enlouquecia.

Ela voltou a olhar para as mãos repousando sobre a fivela. Ela queria vivenciar aquilo. Então, sem dizer mais nada, Blair começou a mexer no cinto. Depois de soltá-lo, ela trabalhou no botão, e então foi direto para o zíper. Os dentes se separando pareciam altos demais em seus ouvidos.

— Blair, tranque a porta. Isso vai levar um tempo e eu não quero que ninguém entre e veja você nua — Roman ordenou, assim que ela terminou.

Blair ofegou. Ela nem tinha pensado onde estavam e no fato de que qualquer pessoa poderia entrar a qualquer momento. Rapidamente, ela se levantou sobre as pernas trêmulas e atravessou o cômodo até a porta, trancando a porta do escritório.

Virando-se, ela se encostou na porta para olhá-lo. Ele estava na mesma posição em que ela o deixara. Os olhos dele fixos nela. Os olhos dela caíram para as calças abertas. A pulsação entre suas pernas era quase demais. Ela apertou as pernas, tentando estancar a dor.

Os olhos dele se estreitaram enquanto a observava. — Fique onde está e abra as pernas.

— O quê? — Ela não tinha certeza do porquê ele queria que ela ficasse onde estava. Ele tinha mudado de ideia?

— Não me questione, apenas faça — Roman disse a ela.

Blair fez o que ele mandou, afastando as coxas, de modo que seus pés ficassem na largura dos ombros.

— Toque-se. Levante a saia até a cintura, abaixe a calcinha e toque-se. Eu quero assistir você — Roman a instruiu.

Ele estava tentando ver até onde podia forçá-la? Só o pensamento! Ela nunca havia se tocado antes, muito menos na frente de alguém. Não era o caso de levantar a saia e se tocar de maneira automática. Aquilo era uma sedução. Que exigia alguma sutileza que ela não tinha certeza de possuir. De uma coisa ela tinha certeza: não recuaria agora.

Inclinando-se para frente, Blair colocou as mãos em cada perna, logo abaixo da saia. Sem tirar os olhos de Roman. Ela sabia que, se não fosse pelo uísque que havia bebido, não teria sido capaz.

Ao se endireitar, ela deslizou as mãos pelas coxas, levando a saia junto. Até que sua mão deslizou sobre a calcinha. Enganchando os polegares no elástico de sua calcinha de renda, ela a empurrou para baixo sobre os quadris. Suas pernas afastadas impediram que a calcinha caísse além do meio das coxas. Pensando que não deveria ser um problema, ela uniu as pernas para que ela caísse no chão. Levantando um pé para poder afastar as pernas novamente.

Roman a observou, sem dizer nada. Ela não tinha certeza se o estava agradando. Mas Blair tinha certeza de que ele falaria se não estivesse satisfeito. Ela respirou fundo para se preparar para o que viria a seguir.

— Blair, estou esperando. Você sabe que eu não gosto de esperar — Roman disse. Sua voz era como um cobertor quente sobre a pele dela, aquecendo-a.

Blair prendeu a respiração enquanto manobrava delicadamente a mão direita, deslizando suavemente os dedos entre as pernas, afastando cuidadosamente os lábios inferiores.

— Boa menina. Agora, imagine que sou eu tocando você.

Blair ofegou quando ele disse isso. Porque só o pensamento de ele a tocando assim fez sua pressão arterial disparar. Ela podia sentir o quão molhada estava. Circulando a abertura, Blair reuniu a umidade antes de usar dois dedos para beliscar seu clitóris e puxá-lo até que a ponta estivesse dura e ereta. Tão sensível ao toque.

Blair fechou os olhos, deixando a cabeça cair para trás contra a porta. Quem diria que ter alguém a observando enquanto ela se tocava seria excitante. Mas era. Ela nunca se sentiu tão excitada. Blair gemeu ao sentir a pulsação se intensificar.

Não demorou muito para que ela precisasse de algo mais. Ela precisava dele. Se ela não podia tê-lo agora, então ela faria a segunda melhor coisa. Então ela afundou dois dedos em seu canal, trabalhando-os para dentro e para fora de si mesma. Imaginando que era o pau de Roman. Soltando um grito, ela agarrou a maçaneta da porta com a mão livre.

— Blair, não se faça gozar. — Roman estava falando, mas ela estava tão focada na fantasia que mal conseguia ouvi-lo.

— Porra, Blair, pare. Agora! — A exigência foi tão enérgica que as palavras penetraram seu cérebro. Blair parou. Gritando mais uma vez enquanto suas paredes pulsavam ao redor de seus dedos.

Abrindo os olhos, levou um momento para se recompor. Quando o fez, seus olhos se arregalaram ao vê-lo. Ele estava no mesmo lugar no divã, mas com o pau na mão, ele o trabalhava para cima e para baixo. Foi o tamanho dele que chocou Blair. Ela não percebeu que eles podiam ser tão grandes.

— Venha cá.

Em um estado de torpor, ela removeu os dedos de dentro de si antes de sair da calcinha, deixando-a perto da porta, e caminhou até ele. Sua saia se ajeitou sobre suas partes íntimas. Blair se colocou entre os joelhos levantados dele, perto, mas sem tocar, sem tirar os olhos dele.

Pegando a mão direita dela, ele levou a mão dela à boca e chupou os dois dedos que ela havia usado para se dar prazer. Roman gemeu com o gosto dela. Foi o suficiente para quase fazer seus joelhos cederem. Ele só a soltou depois de lambê-los até ficarem limpos. A essa altura, ela estava pronta para entrar em combustão espontânea.

— Caia de joelhos novamente — ele lhe disse, o olhar intenso. Estendendo a mão, ele pegou a outra mão dela na sua. Ajudando-a a se posicionar. Quando ela estava onde ele queria.

— Agora, baby, você vai chupar meu pau.

Os olhos dela olharam para o pau enorme dele antes de se levantarem para os dele. — Mas? — Ela ia perguntar como caberia.

Ele sorriu para ela. — Blair, da maneira que eu escolher, lembra? Você vai chupar meu pau. Se você for realmente boa. Eu vou te foder com muita força.
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