– Pai eu senti tanto a sua falta. – Marina diz chorando correndo ao pai para abraça-lo. Aquela cena emocionava até mesmo quem passava por perto.
– Minha filha, você está tão grande e tão linda. – Ele dizia isso passando a mão pelo seu longo cabelo castanho ondulado. A Marina realmente havia se tornado uma garota linda.
– Eva! Que saudades! – Ela veio em minha direção me abraçando com ternura e eu por minha vez retribui da mesma forma.
– Também senti muito a sua falta minha linda. – Solto-me lentamente de seus braços pegando em suas mãos, olhando aqueles seus profundos olhos castanhos. Marina sempre fora uma menina doce e inocente e essa inocência transbordava por seu olhar. Era estranho imaginar que, aparentemente, nesses seis anos ela havia sido a única à não mudar nem um pouco. – Seu pai te cont