CAPÍTULO 11. NOITE DO COQUETEL

Fiquei olhando para ele, atento à resposta, mas ele ficou calado, não queria me encarar e tentou evitar meu olhar, não sou estúpido, ele estava escondendo algo e as engrenagens em meu cérebro começaram a se mover, repeti mentalmente: "Ivanna sep. 35", quem poderia ser? É a mesma mulher que o encontramos fodendo na casa de meus pais? Sei que Camillo e eu ainda não temos nada, trata-se de uma atração muito forte e um desejo imenso, que nos consome e nos impele a estarmos juntos, mas não pude deixar de sentir picadas, de saber de seus contatos com outras mulheres e ainda mais quando ele fica tão nervoso por um simples telefonema; afinal, pensei, o abismo de nossa idade e de nossas experiências pesou.

-Desculpe Camil, vou atender esta chamada com permissão", disse ele, coçando a cabeça num gesto de aparente preocupação e se afastou com o telefone em suas mãos enquanto eu permanecia desorientado, encostado à pia, sem saber o que fazer e com uma corrente de ciúmes, fazendo seu caminho atrav
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