– Grávida? - Marcelo arregalou os olhos.
– Fala baixo, podem achar que sou eu.- Senti meu rosto esquentar. – Sim, e está com medo, porque o Roberto não está mais junto dela.
– Hã?
– Ele acabou com ela, do nada, só chegou e acabou. Disse que não dava mais certo e pronto. - Cada palavra me fazia ter vontade de matar o Roberto.
– Eu vou matar o Roberto. Juro, eu vou acabar com ele. - Marcelo verbalizou meu desejo.
– Vamos dar um tempo, aí falamos com ele pra sei lá, talvez ele volte atrás. -Completei. Não estava afim de voltar algemada para casa.
– Tenho que voltar ao trabalho. -Marcelo olhou o relógio. – Prometi que te levaria comigo,- Ele sorriu pra mim, e eu senti meu coração sofredor bater mais rápido.
– Não sei. – Desviei o olhar.
– Sério ruiva? Depois da nossa noite...
– Marcelo. – Engoli em seco. – Falando assim até parece que fui que te ataquei.
– Não faria nada, se caso me atacasse, aliás, faria sim. Sendo seu subordinado.
– Chega de falar papagaiada, eu vou. Só hoje, e que seja