Marcus esteve inquieto o dia todo, andando de um lado para o outro no hospital como um animal enjaulado.
Ele tentou ligar para meu telefone várias vezes durante a tarde. Cada ligação ia direto para a caixa postal. A voz mecânica dizendo que o número estava indisponível fazia seu peito apertar.
Ele continuava se reassegurando de que eu estava apenas fazendo birra. Que eu estava deliberadamente ignorando-o para puni-lo por escolher Celeste.
— Ela está sendo infantil — murmurou entre dentes. — Isso é apenas mais um dos joguinhos dela.
Mas aquela sensação ominosa continuava subindo pela sua espinha, não importava o quanto ele tentasse afastá-la.
— Ela está mentindo para mim. Ela tem que estar fazendo isso para me fazer me arrepender da minha decisão.
Esse pensamento se tornou seu único conforto. Sua tábua de salvação em um mar de pavor crescente.
Ele se forçou a focar em Celeste novamente. Ela estava sentada na cama, conversando animadamente sobre as férias de recuperação que papai