Estava saindo do hotel para ir pra casa, preparar um jantar e levar para a Alice, quando alguém, passa correndo ao meu lado. Ela não me é estranha, ouço várias pessoas gritando, mulher grávida, e simplesmente saio em direção a eles. Para minha surpresa, vejo minha pequena caída no chão, gemendo de dor e um líquido claro, escorrendo por suas pernas, não penso em mais nada, pego-a no colo e corro para o carro, que fica sempre à disposição na porta do hotel.
— Para o hospital, Pedro. — No caminho já envio mensagem no grupo que ela criou, avisando a todos que os bebês podem nascer a qualquer momento, e ligo também para a Karla, pedindo para ir direto para o hospital.
Chegando lá, ela já nos esperava na porta.
— Estou de plantão hoje, o que houve? Quem foi a louca que empurrou Alice? — Só escuto quando ela diz o nome Andréa. Se acontecer qualquer coisa com minha mulher e meus filhos, eu juro que mato aquela desgraçada, falei para mim mesmo.
Por fim, foi decidido que eles nascerão hoje