Arthur LeBlanc
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O sentimento novo que me sucumbiu, lá na cachoeira, quando eu estava com Agnes, nos braços. Foi de longe o sentimento mais puro e pecaminoso que eu já senti em toda a minha vida.
Puro, porque eu não tive coragem o suficiente para submetê-la ao meu desejo, mesmo querendo tomá-la para mim, achei que ela merecia algo a mais, que uma pessoa como eu não poderia lhe oferecer.
Pecaminoso, pois mesmo achando que ela merecia mais, os meus pensamentos indecentes me faziam querer tocá-la ali mesmo, apenas para ver o desejo em seus olhos, o seu lindo rosto ruborizado e os seus gemidos de excitação, enquanto ela estremecia sobre o meu corpo.
Diferente da irmã, Agnes, é inocente, apesar das mudanças de temperamento.
As vezes ele parece um pinscherzinho raivoso, em alguns momentos uma coelhinha fofa, e em outros, uma raposa astuta.
E isso era o que estava me atraindo nela.
Era fascinante, ver o quão inocente ela parecia ser, quando vivia nesse nosso mundo.
Mas, devido as nossas