Artêmis
— Boa noite, onde fica o camarim da Kimberly Martin? — pergunto para um dos funcionários do teatro.
— No final do corredor, Senhor.
— Obrigado! — Caminho ansioso para a direção que me apontou. Contuso, assim que abro a porta encontro uma jovem embalando um bebê nos seus braços. — Oh, eu... pensei que esse era o camarim da Kimberly, me desculpe! — Os olhos especulativos da garota correm para os balões coloridos em minha mão, depois pelo enorme buque de rosas vermelhas e por fim para a caixa de bombons.
— Sim, é esse mesmo. — Arqueio as sobrancelhas.
— Entendi. É que eu gostaria de fazer uma surpresa para ela. Será que eu posso colocar algumas coisas aí?
— É claro! A propósito, eu me chamo Cinar.
— Artêmis. — Me apresento enquanto arrumo tudo em cima de um balcão e para finalizar tiro um envelope do meu bolso e o ponho entre as flores. — Por favor não fale que eu estive aqui, é uma surpresa.
— Tudo bem, Artêmis. Eu preciso colocar o bebê no Moisés.
— Ok, e eu vou assistir a bai