Felipe diria seriamente, enquanto pensava na confusão que havia tido no restaurante momentos antes. Ele não conseguia acreditar na atitude de um homem que agia de forma tão cruel com a própria filha. Mas estava satisfeito por ter colocado o tal homem no lugar que merecia.
Felipe olhou para o banco ao seu lado e percebeu que Bela estava dormindo profundamente. Já era noite, então ele tirou seu casaco e cobriu a mocinha, dirigindo com cuidado para não acordá-la. As luzes da cidade passavam rapidamente pelas janelas, criando um jogo de sombras no rosto sereno de Bela.
Assim que ele chegou até a casa de Karen, desceu do carro e caminhou até a outra porta para acordar Bela, que ainda estava adormecida. Ele a sacudiu levemente, sussurrando seu nome com carinho. Bela abriu os olhos lentamente, piscando contra a luz do poste que iluminava a entrada da casa.
Ao tocar a campainha, Karen fez questão de abrir a porta. Ela estava inquieta, esperando no sofá, e ao ouvir o som, correu para a entrad