Ao ver que eu não disse nada, os lábios finos de Rodrigues se abriram levemente: - Era muda?
Ele ficou em frente à cama com uma mão na bolsa, sua postura era longa, cada célula de seu corpo tinha um tipo de frieza e reserva indescritíveis.
Isso fez com que eu me sentisse uma anã.
Respondi em voz baixa: - Não quero dizer nada, uma vez que não consigo responder a suas palavras.
As sobrancelhas de Rodrigues se uniram gradualmente, parecendo descontente.
Justamente quando a atmosfera estava estranha, houve uma batida na porta, era alguém trazendo roupas.
Depois que Rodrigues a pegou de volta, ele colocou o saco em cabeceira de cama, como sempre com um tom frio e gelado: - Troque de roupa e desça escadas.
Foi só então que percebi que as roupas que eu estava usando tinham sido trocadas, eram calças esportivas e mangas curtas de algodão brancas para homens.
Quase inconscientemente, disse, - Rodrigues, minhas roupas ...
Rodrigues riu friamente e imediatamente entendeu o que eu queria dizer: -