Deixe de constrangimento minha cara.
Vou prontamente para ele e ainda tenho que me controlar para não soltar um suspiro com a sensação boa desse aconchego. Aos poucos os sons da nossa respiração vão diminuindo até não haver nada além do silêncio no quarto.
Pouco tempo depois ainda estou acordada ouvindo a respiração de André que agora se mantém num ritmo constante indicando que ele dormiu.
Tadinho. Deve estar muito cansado. Tenho acompanhado sua acirrada vida. Ele se levanta cedo e não tem hora para chegar do trabalho. Fora essas viagens que ele faz uma vez por semana.
Depois de alguns minutos eu me ergo sem que ele acorde e devagar tento sair de seus braços ao mesmo tempo que noto uma mancha de sangue no lençol.
André acorda assustado com meu movimento e olha para mim.
—Aonde vai?
—Eu vou tomar um banho e estou preocupada com uma coisa.
—Com o quê? —ele diz enquanto boceja.
—Com isso— eu afasto meu corpo e mostro para ele o lençol manchado— Isso não vai passar desapercebido por Lola.
—Merda! —ele blasfema. Parece mais d