Luciana
— Isso é ridículo. A gente nem se beijou, pare de mentiras. — Implorei que ele estivesse mentindo, brincando, zombando de mim.
Maurício encolheu os ombros. Acho que não fazia diferença para ele o que eu pensava disso.
— Estranho seria se eu não amasse a pessoa com quem me casei. — Ele disse. De novo essa história de levar a sério o casamento.
— Eu vou ter que desenhar que foi uma farsa? — Zombei, mas eu estava em pedaços. —Quer que eu escreva na parede?
— Você não vai invalidar nosso casamento, Luciana, porque ele será consumado. — Garantiu Maurício.
Eu engoli minha saliva dolorosamente. O que esse imbecil quis dizer?
— Só se você colocar uma arma na minha cabeça. — Declarei.
— Não. Vou conquistá-