!!!Antenção, conteúdo para maiores de 18 anos !!! Quem imaginaria, que um erro poderia se tornar uma obsessão? Mark Fletcher vai descobrir, que após conhecer, acidentalmete, a delicada Alison, seus dias nunca mais serão os mesmos. Quando seu desejo de toca-la, se torna um vício, ele se vê obcecado por seus momentos com ela. Como poderia tamanha luxúria, se tornar algo tão puro, e tomar de vez seu coração?
Leer másAlison Pines
- Como assim, você já está indo embora? Você nem sequer dançou uma música com a gente.
- É Ali, você não pode ir ainda. Era pra estarmos comemorando juntas, afinal não é todo dia que se forma no ensino médio.
Minhas amigas Amber e Julie, insistiram tanto para que eu viesse com elas a essa balada, dando a desculpa mais esfarrapada que poderiam, para poder me arrastar pra cá.
-Ai meninas, eu não tô numa vibe legal pra curtir com vocês. - explico o que já era bem óbvio.
-Aposto que você está assim por causa daquele babaca do Nate. - Julie replica. - Nunca fui com a cara dele, e sempre te disse isso.
- Eu sei Julie, mas eu acabei me apaixonando por ele, e isso acabou tirando todo o meu senso de julgamento.
Eu namorei o Nate durante todo o ensino médio, mas a Julie sempre me dizia que ele não era confiável, e eu como a boba apaixonada, não levava as palavras da minha amiga em consideração.
Mas quando eu peguei ele com conversas, e fotos totalmente explícitas, com uma das garotas mais cobiçadas da escola, não teve outro jeito se não, terminar nosso namoro.Apesar disso já ter sido há um mês, eu ainda me sinto pra baixo. Não é fácil passar por um processo desse. Foram anos de namoro, e ele estragou tudo, por causa de uma suposta chance de ficar com aquela garota oferecida.
- Dança pelo menos uma música com a gente Ali. Por favorzinho? - Amber me pede, fazendo uma carinha de triste, e juntando as mãos como se isso fosse uma súplica.
- Tudo bem então. Mas só uma. - acabo cedendo.
- Obaaa, finalmente você vai dar um descanso para esse banquinho. - Amber me puxa pela mão.
Hoje a balada está recheada de pessoas concebidas da nossa escola, afinal, todo mundo está querendo comemorar um pouco antes de partirem para a faculdade.
Apesar de eu não ter um pingo de flexibilidade para dançar, eu me arrisco no meio de toda aquela gente. Obviamente eu não seria notada, mas me sinto estranha tentando fazer meu corpo se movimentar no ritmo da música.
Amber e Julie, parecem até que são profissionais em dança, dado ao fato de dançarem sincronizadas, e totalmente dentro do ritmo. Queria poder ter um gingado desse, mas lamentavelmente, eu sou só mais um fiasco nesse tipo de coisa.
Depois de ficar pelo menos uns 10 minutos na pista de dança, achei que devia ficar um pouco mais com elas, afinal, elas sempre foram muito companheiras comigo, e isso também não me arrancaria nenhum pedaço.
Quando finalmente decido, que pra mim, a pista de dança já não era mais muito atrativa, e me despeço das minhas amigas.
- Ok Ali, mas nos avise quando chegar em casa. - Amber grita as palavras, tentando se manter acima da música alta.
- Não se preocupa, eu aviso sim. - digo lhe dando um abraço.
- Vê se não vai ficar gastando seus neurônios pensando naquele idiota, Ali - Julie me adverte quando eu a abraço me despedindo dela também.
- Isso eu já não posso garantir. - respondo em seu ouvido. - tem coisas que a gente não consegue controlar. - me justifico.
- Eu sei que não, mas se puder evitar, você se sentiria bem melhor.
-Eu vou tentar seguir seu conselho. - digo em meio a um sorriso.
Minhas amigas são uma força positiva em muitos dos meus dias, e tê-las sempre por perto, eleva consideravelmente o meu estado de espírito.
Após me despedir delas, volto até a mesa em que estávamos, pego minha bolsa, passo no balcão de pagamento, e pago parte do nosso consumo. Apesar de eu só ter tomado um refrigerante, e ter me recusado veementemente, a beber qualquer tipo de bebida alcoólica, não me importo de colaborar com os custos.
Do lado de fora da balada, o movimento já não é tão intenso na rua. Poucos carros ainda circulam pelas ruas. Decido que a melhor forma de voltar para casa, seria chamando um Uber. Pego meu celular e peço um. Para minha surpresa, ele não está muito longe, e eu teria que esperar pouco mais de 2 minutos para a sua chegada.
Olhando atentamente para um lado e para o outro da rua, procuro não ficar muito exposta, dando brecha para qualquer pessoa de má fé, mas percebo que fico apreensiva de estar sozinha aqui fora, a essa hora da noite.
Tomo um susto quando ouço meu celular tocar. Colocando a mão no peito, respiro fundo tentando acalmar meus batimentos cardíacos. Quando pego meu celular para atender, vejo na tela o nome do Nate. Imediatamente suspiro frustrada, e atendo o celular.
- O que você quer Nate? - sou curta e direta, para não dizer grossa.
- Ali meu amor, você precisa me dar uma chance para conversarmos.
- Não acho que a gente tenha o que conversar, Nate!
- Não faz assim princesa, você sabe que eu amo você, e que aquela garota não significa nada...
- É mesmo Nate, e você já disse isso pra ela também? - pergunto irônica.
Enquanto estou no telefone, tentando me livrar do Nate, um carro preto para na minha frente. O motorista abaixa o vidro, e eu o cumprimento, logo sigo para a porta de trás, a abro e entro, fechando logo em seguida.
- Independente do que você diga Nate, nós não vamos voltar.
O motorista me olha pelo retrovisor de dentro do carro.
- Alison, você sabe que é tudo pra mim, não podemos terminar por uma coisa que nem chegou a acontecer.
- Não aconteceu, mas você pretendia me trair com ela. Ou você vai me dizer, que aquelas conversas entre vocês, eram apenas um passatempo?
- Ali, só quero que entenda, que não houve nada entre ela e eu.
- Talvez não tenha acontecido, porque eu descobri, caso contrário, eu seria apenas mais uma mulher traída, que não saberia de nada. - replico já ficando impaciente.
- Não Ali, não seria desse jeito...
- Eu não quero mais ouvir todas essas baboseira, Nate. Estou cansada, e preciso dormir. Tenha uma boa noite. - finalizo, desligando na cara dele.
Me afundo mais no banco do carro, apoiando minha cabeça no recosto do banco.
- Babaca. - falo sozinha.
Fecho os olhos, tentando imaginar como será minha vida dali a alguns dias, depois de finalmente ir para a faculdade. Pensar nisso, parece uma opção melhor do que, pensar em como o Nate traiu minha confiança.
Será que os homens não conseguem se contentar com apenas uma mulher? Será que ainda vou ter a sorte que minha mãe teve, de encontrar um homem que a amasse, e quisesse ficar só com ela? Será que eu poderia me arriscar a desejar isso pro meu futuro?
Quando chego em casa, fico muito agradecida de Jane não estar, detestaria ter alguém me fazendo perguntas nesse momento.Corro para meu quarto, me tranco lá, e vou direto para minha cama.A essa altura, eu já não consigo mais evitar as lágrimas, então as deixo correr livre por meu rosto.Onde é que eu estava com a cabeça em confiar em uma homem assim? Eu nem o conheço, e me deixei levar por sentimentos rasos. Como ele pôde fazer isso comigo? Claro que ele faria isso, é um psicopata obsessivo.- Droga! - esbravejo apunhalando o travesseiro.Mas porque exatamente eu estou chorando? É por estar com medo de tais atitudes dele, ou porque eu começara a nutrir sentimentos por ele? Eu não consigo responder a essa pergunta.Ele disse que queria me conhecer melhor. Mas não seria mais correto me chamar para tomar um café, ou um sorvete e assim obteria o que queria?
Mark FletcherApesar de precisar avidamente de um banho, estar deitado ao lado da Alison, apreciar as delicadas curvas de seu rosto, parecem me prender totalmente nessa cama. É algo que não consigo desprender meu olhar.A feição relaxada que está estampado em seu rosto, é como se tomasse por completo a minha atenção, me mantendo preso e entregue.Como pode me atrair desse jeito? Me sinto tão invadido, tão fisgado por sua presença. Não dá pra negar, sua companhia esses dias, tem me feito estar em constantes pensamentos e dúvidas sobre eu mesmo.Tenho uma vontade grande de ter muitos dias assim, com ela a minha inteira disposição. E apesar de ter tudo o que quero, a uma distância consideravelmente nula, se eu a propuser isso, talvez eu a perca por completo. Se fosse algo que eu pudesse comprar, ela não teria se sentindo tão ofendida qua
- Não! Eu só pensei ter escutando algo.Mark está suado, o que indica que acabou de voltar da sua corrida. Mas isso não é algo que realmente chame a minha atenção, pois meus olhos se fixam em seus cabelos molhados pelo suor, o que faz com que eles fiquem grudados a sua testa. E eles percorrem também seu peito, com a camisa colada ao corpo, e os mesmos seguem por seus braços.Sinto um arrepio subir pelas minhas costas, e se espalhar por todo o meu corpo, me fazendo engolir seco.- Gosta do que está vendo? - ele questiona percebendo minha análise visual de seu corpo.- Eu... Eu...- não consigo nem ao menos formular uma frase para lhe responder.Ele se aproxima mais de mim, e pela minha altura, meus olhos só conseguem ficar fixos em seu peito.- Parece que sim. - ele fala baixinho, e tenho absoluta certeza que seu jeito de falar contém traços
Mark FletcherAcordo no meio da noite, e Alison está ao meu lado. Essa era uma situação que eu não queria que estivesse acontecendo, pois pode gerar uma interpretação errada por parte dela. Não quero que ela pense que isso se trata de um relacionamento, seria catastrófico faze-la entender que está errada. Não quero ter que lidar com sentimentos, como decepção, por exemplo.Olho para seu rosto, e é evidente que ela está em um sono sereno. E tal análise, faz minha mente divagar por alguns instantes.Como pode ser tão linda desse jeito, até mesmo dormindo? Como pode, uma boca me fazer desejar tanto beija-la? Como pode, um rosto com a inocência estampada em todos os traços, me fazer sentir desejos tão ardentes?Não consigo controlar a vontade de toca-lá, então lentamente deslizo meus dedos por seu rosto delicado, e sinto meu corpo relaxar ao ponto de não querer mais parar
Mark FletcherPorra, ela deve estar querendo realmente tirar o meu juízo. Agindo dessa forma, ainda tem a ousadia de perguntar se é assim que eu gosto? Puta que pariu, desse jeito não é só a minha boca que ficará suja.- Você não deveria fazer esse tipo de pergunta, pra um homem no meu estado.Eu volto a beijá-la com intensidade. Segurando sua bunda com as duas mãos, eu as aperto, e pressiono ainda mais seu corpo contra o meu.Eu não sei o que deu nela para usar um vestido desse, menos ainda para agir de tal forma, mas eu não consigo mais parar de pensar em várias formas de fodê-la, e saciar todo o meu desejo por ela.Eu avanço com a boca por seu pescoço, arrancando dela, um gemido tímido. Deixo umas das mãos em sua bunda, ainda fazendo pressão sobre minha ereção, e a outra eu subo por suas costas, indo em direção a alça de seu vestido. Quando baixo um
Alison Pines - Disse alguma coisa?- Não! Só espero que o jantar esteja do seu agrado.- Ah! Tenho certeza que estará. - sorrio timidamente.Confesso que, apesar de ter sempre os olhos do Mark em mim, me sinto muito exposta usando esse vestido. Caramba, porque eu acabei cedendo a uma situação como essa? Será que era mesmo necessário optar por isso para obter mais avanço por parte dele?Percebo que ele se mexe muito em sua cadeira. Será que ele também esta desconfortável comigo vestida assim? Ou será outra coisa?Eu até me sinto mais bonita e mais atraente, mas não me sinto confortável. Acho que deve ser pela falta de costume de usar algo tão "revelador".Ele pega a garrafa de vinho que estava em cima da mesa, e serve nossas taças
Último capítulo