!!! Atenção, conteúdo para maiores de 18 anos!!! É necessário ter lido a parte 1, para compreender a parte 2. Após a partida de Alison, Mark se viu obrigado a seguir sua vida sem tê-la ao seu lado como gostaria. Mas o destino trata de colocá-la mais uma vez em seu caminho, dando a ele, uma chance de se redimir, e fazer as coisas do jeito certo. Será que dessa vez, ele vai admitir seus sentimos, e conseguir mantê-la ao seu lado?
Leer másMark Fletcher
Passei as últimas duas semanas, tentando provar a mim mesmo, que não estava apaixonado pela Alison. Consegui não procurá-la, mas não pensar nela, foi algo impossível. Achei que se ficasse longe, e evitasse não pensar nela, chegaria a conclusão de que tudo não passava de algo físico, que era apenas uma atração intensa, e que não vê-la, ou pensar nela, isso me daria a resposta. Mas a única reposta que tive, foi a de que preciso mais dela, do que eu imaginava.
A falta que sinto agora, não é do seu corpo nú, totalmente entregue a mim. Sinto falta mesmo, é de pelo menos vê-la, poder tocar seu rosto enquanto dorme, de seu olhar doce e inocente, de como ela sorri, de como seu rosto fica gracioso quando ruboriza, e principalmente, em como me sinto feliz quando estou com ela.
Agora faz todo sentido pra mim, o porquê eu me senti tão agoniado e, de certa forma, triste quando ela partiu da minha casa. Eu tive medo de perdê-la. Mas a conclusão é óbvia, ela nunca fôra realmente minha, e agora sei o quanto eu precisava que fosse, e apenas o temer, já era algo fatídico e lógico, eu apenas não quis admitir para mim mesmo, o sentimento que eu tinha.
Eu perdi qualquer chance, que um dia poderia ter, de estar com ela do jeito certo, apenas por ser tolo. E agora não sei o que fazer, com a sensação esmagadora que sinto no peito.
- Você deveria procurá-la.
- O quê? - sou tirado dos meus devaneios por Daniel.
- Eu sei que você está pensando nela, e tem pensado constantemente.
- Eu...eu só estava... - encaro minha mão em cima da mesa.
- Você está se martirizando demais. Vocês nem sequer conversam depois daquilo, e você age como se fosse um ponto final para tudo.
- Você não viu como ela me olhou Dan, não tem ideia de o quanto aquele olhar dela deixava claro, que me repudiava.
- Ela pode até ter repudiado a sua atitude, mas não significa que não haja uma maneira de resolver.
- E o que eu deveria fazer, rastejar atrás dela? Implorar que me perdoe?
- Sim! - ele me encara sério - Porquê é isso que seu sentimento quer que você faça. E se você não fizer o mínimo de esforço, nunca saberá se teria uma chance ficar com ela.
- Você só pode estar brincando. Não é? - o olho incrédulo - Eu nunca fiz isso por uma mulher na minha vida...
- Mas também nunca esteve apaixonado... Não é?
Ele está certo nesse ponto, mas correr atrás de alguém, e "implorar" por uma chance, parece coisa de filmes e novelas, coisa pra adolescente. Não me vejo praticando isso na vida.
- O quanto você a quer? O quanto você acha que vale a pena? Se sua resposta para isso, não for, correr até lá, e "rastejar" aos pés dela, seu sentimento por ela, não é algo que deveria fazer você se sentir tão mal. Por que aí sim, você está perdendo seu tempo.
- Eu sinto muito a falta dela, e gostaria de poder tê-la comigo.
- Ótimo! Então você já sabe o que fazer para tentar mudar isso. - ele se levanta e sai, me deixando sozinho.
Novamente, meus pensamentos são tomados pela Alison, e as palavras que Daniel acabou de me dizer. Será que eu deveria mesmo procurá-la e tentar conversar? E o que eu diria a ela? Que sinto a falta dela? Que preciso dela ao meu lado? Expor claramente o que sinto, e correr o risco dela rir da minha cara, me chamar de psicopata tarado, e ainda me pedir para ficar bem longe dela, outra vez? Parece doloroso demais para conseguir suportar.
- O jantar está servido Sr. - Penny me informa.
- Obrigado, Penny!
Eu nunca imaginei, que passaria parte das minhas noites, encarando o fogo na lareira. Há tantas formas de ser consumido, e enquanto o fogo consome a lenha, o medo de uma possível rejeição, consome meu peito, e a Alison, consome meus pensamentos.
Vou para a sala de jantar, e mais uma vez, ela está lá, sentada ao meu lado, usando aquele vestido vermelho, que fez meu corpo ferver intensamente. Mas agora, aquele vestido vermelho, não me traz mais a mesma sensação, a falta agora, é de poder ver seu rosto, e ter sua companhia.
- Ahhh - apoio os cotovelos na mesa, e as duas mãos ao rosto. - Eu vou acabar ficando louco. - concluo solitário.
Depois do jantar, subo as escadas, e sigo pelo corredor, acho que tentar dormir, deve ser melhor do que ficar encarando as paredes e deixando meus pensamentos ainda mais nebulosos com tantas questões. Mas ao passar em frente a porta do quarto em que a Alison ficou, sou tomado por uma vontade imensa de entrar.
Quando abro a porta, o cheiro do perfume dela ainda está lá. Desde que ela foi embora, eu ordenei que esse quarto ficasse fechado, e que não fosse tocado em nada nele, para que permanecesse do jeito que ela deixou.
Sentir o cheiro dela, faz meu coração acelerar, e um sorriso tímido brotar no meu rosto. O pingo de felicidade que sinto ao entrar aqui, é o que tem me feito manter a sanidade nessas últimas semanas.
Caminho até a cama, e passo levemente a mão pelo travesseiro que ela usou, e parece que meu peito se aperta ainda mais. Resolvo sair daquele quarto, e seguir com o planejado: tentar dormir.
Mark FletcherAo longo dos anos, passei a não achar esse eventos beneficentes tão insuportáveis. Não sei dizer se foi porquê as pessoas já não puxam mais o meu saco como antes, ou se é pela companhia da Melanie.Ela é uma pessoa extraordinária.Quando a Wendy me colocou para dançar com ela, em seu casamento com Peter , seis anos atrás, eu ainda era um rabugento para essas coisas. Mas ela se mostrou ser uma pessoa bastante paciente.Depois daquele dia, eu não a vi mais, até o aniversário de um ano de casamento do Peter . Parecia até que nos conhecíamos há anos, dado ao jeito como ela me tratava. Sempr
Daniel ThompsonSe há cerca de três meses atrás, eu achava que estava lutando para trazer meu amigo a realidade de que a vida tinha que seguir, agora eu já não sei o que realmente estou fazendo.Desde que a Alison deixou o Mark, ele simplesmente decaiu. Passou a ficar todas as noites em boates, e a beber como se não houvesse amanhã. E parece que para ele isso já não importa mais.Constantemente eu recebo ligações de pessoas estranhas do celular dele, me informando que preciso ir busca-lo, pois ele se nega sair do local, e a boate precisar ser fechada.A companhia constante dessas dançarinas, n
Alison PinesQuando acordei, meus olhos estavam inchados, e não me surpreende me encarar no espelho, e ver essa imagem pálida que está sendo refletida.Tomo um banho, coloco um vestido, e penteio os cabelos. Volto para o quarto, e vejo uma bandeja em cima da cama. Assim que meus olhos se fixam nela, sinto minha barriga roncar. É ótimo poder ver que meu corpo já reage, na maioria das vezes, como costumava ser. Em poucos minutos, esvazio a bandeja, e até me sinto mais feliz com isso.Saio do quarto, e no corredor, encontro com Penny saindo do quarto do Mark.- Bom dia, sta! - me cumprimenta sorridente.
Alison Pines- Eu não menti pra você, Alison. - diz com um olhar triste.- Você se comportou como se nada tivesse acontecido naquela noite, fez parecer que estava tudo bem entre a gente. Quando na verdade...- sinto meu coração murchar com a lembrança de suas palavras.- Alison, deixa eu explicar pra você...- tenta novamente pegar minhas mãos.Eu me levanto, e me mantenho a uma certa distância dele.- Você me
Alison Pines Eu estava em um sono inquieto, meu corpo se debatia na cama, e quando eu acordei, conclui que meu sonho, não era um sonho. Minha mente estava revivendo os momentos do acidente.Meu peito estava apertado, eu chorava calada. Sentia minhas mãos suarem, e meu coração bater acelerado.- Meu Deus, - as lágrimas percorriam meu rosto. - Que coisa horrível.Me sentei na cama, e abracei minhas pernas, e permaneci assim, por algum tempo.Me levantei, fui até o banheiro, lavei meu rosto, e ao encarar meu reflexo no espelho, me sentia como se estivesse sendo assombrada por essas lembranças ruins.Parte da minha vida, eu queria muito retomar as lembranças, mas essa, eu não queria de jeito algum.A sensação de medo que eu senti, e meu desespero em tentar tirar aqu
Mark FletcherFui até a casa da Alison busca-la pessoalmente, achei que seria mais confortável para ela, se chegasse até minha casa, acompanhada por mim.Durante o caminho, ela parecia bem descontraída, o que me deixou menos apreensivo. Era muito bom saber que ela estava a vontade em ir até lá.Ao chegarmos, os olhos dela percorriam todo o lugar com curiosidade.- Nossa, a sua casa é muito linda! - diz enquanto observa.- Parece que seu gosto não mudou nada. - digo brincalhão enquanto pego sua mochila no banco traseiro do carro.- Acho que seria inevitável não achar essa casa linda. - sorri enquanto caminha lentamente até a escada da entrada.- Bom, acho que já sei qual o cômodo que você ma
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