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5. Lembrança do passado!

Desvio destes pensamentos, quando meus ouvidos alcançam a voz aveludada do meu pai.

    — Meu filho você não é um impostor, não diga isso nunca mais, o que aconteceu não foi culpa sua e você está sendo ótimo no cumprimento da promessa feita a seu irmão, ele teria muito orgulho de você.

    — É maninho o pai tem razão, pare de pensar nisso — Herman se aproxima e logo a seguir Astrid quando damos por nós estamos todos entrelaçados num abraço caloroso e demorado.

    — Pronto, deixem o Tobias subir para o seu quarto e descansar, ele está cansado da viagem. Meu filho vai tomar um bom banho descansa, são agora treze horas durma um pouco, o evento começará apenas as dezoito horas.

    Mamãe recebi a Sophie que esperneia até aceitar ir para o seu colo, ou melhor foi obrigada, me senti mal por isso, mas estou realmente muito cansado e preciso de algumas horas de sono.

Desperto duas horas antes do evento, espreito pela vidraça e noto um jardim reluzente com luzes indicando a direção até a entrada, me espreguiço e, caminho até ao banheiro, enquanto faço a higiene bucal minha mente faz-me regressar novamente ao passado.

                                          [...]

«— Simon por favor não te esqueças da reunião que temos mais logo no hotel Koi Mil Gaya — ele olha para a tela do celular com o olhar preocupado e não ouve nada do que lhe digo. — Simon, Simon...

    — Sim — responde num susto.

    — Está tudo bem? Desde cedo que me pareces distraído — puxo-o para mais perto. — Diz lá o que te preocupa, você brigou com Christie?

    — Não, não é isso, ultimamente tenho me sentido vigiado, como se alguém seguisse meus passos e... —, sua expressão séria, me deixa preocupado.

    — Porque você não me contou nada? — Interrompo-o

    — Eu não queria te preocupar sem ter certeza de que não era paranoia minha, ou algum engraçadinho fazendo uma partida, mas ontem recebi uma chamada e a pessoa do outro lado não dizia nada e logo depois chegou uma mensagem enigmática e, hoje, mas uma ligação sem resposta do outro lado da linha, agora estou preocupado.

    — Que mensagem é essa? Eu vou ligar para o Steve de modo a investigar isso melhor — falo já discando o número no telefone fixo.

    — Eu já pensei nisso, mas ainda pode ser só alguém fazendo uma partida, então não precisamos preocupa-lo com isso, vamos fazer assim se este número ligar de novo não atendo — Simon tenta tranquilizar-me, mas não resulta.

    — Depois falamos mais sobre isso agora precisamos ir nos aprontar o senhor Rachid nos espera para fecharmos este importantíssimo contrato, e aproveitar o fim de semana naquele paraíso.

 Logo que atravessamos a porta somos recebidos pelas duas deslumbrantes ladies já arrumadas, aguardando por nós. Cada uma correu em nossa direção e dão-nos abraços e beijos, Siena faz uma cara de quem aprontou e, quando olho mais além avisto uma mala grande.

    — São só dois dias, o que é isso tudo? — Ela sorri assim como Christie.

    — Meu amor, estou levando o suficiente para estes dois dias, mas em vez de criticar, você deveria se apressar, olha a hora!

    Optamos por cada um levar o seu carro, caso haja algum imprevisto, seguimos caminhos, a meio do destino ligo para o senhor Rachid confirmando a nossa chegada.

     — Boa noite, senhor Rachid como vai? — Apertamos as mãos.

     — Jovens, Bernstorf, que senhoras elegantes — com delicadeza segura a mão de cada uma e a beija, elas agradecem e dão-lhe um sorriso doce.

    Senhor Rachid faz um sinal com a mão chamando um dos funcionários do Hotel.

    — Quero que estejas à disposição destes jovens casais, para o que eles precisarem nestes dois dias que ficarão conosco — ordena.

    — Com todo o prazer senhor, por favor me acompanhem vou leva-los até as suas suítes — informa o funcionário em vestes elegantes abrindo caminhos para nós e, o senhor Rachid assente.

    — Muito obrigado senhor, descemos em seguida para a nossa reunião — seguimos o simpático jovem.  Então como devemos trata-lo? — Inquiri Siena, enrolando uma mecha de cabelo no dedo.

    A suíte é minimalista e moderna, com uma varanda em meio ao um lindo jardim as casas de banho com hidromassagem; tão logo entramos, poso minha pequena mala na enorme cama e observo Siena que sustenta um sorrisinho encantado.

     — O que foi? — questiona, fazendo-se de desentendida com o meu olhar reprovador.

     — O que foi aquilo? — Ela, franzi a testa, fingindo confusão. — Para de fingir que não sabe do que falo —, olho-a decepcionado. — Você flertou com o homem bem diante dos meus olhos — afirmo me afastando. Pego minha bagagem e percorro o meio caminho até ao closet—»

                                               [...]

Ouço uns barulhinhos vindo da porta me forçando a sair do transe, me viro para olhar e me deparo com a imagem mais linda que meus olhos verdes oliva podem observar, a minha menina sentada no chão com o chocalho nas mãos sorrindo para mim, me lavo rapidamente e pouso a escova de dentes no lugar apropriado, envolvo meu quadril em uma tolha e vou até ela.

    — Minha borboleta, como você chegou até aqui? — Seguro-a no colo. — Você está linda com esse vestido e esses tênis, é novo? — Sophie ri alto, com as cosquinhas que faço nela.

    Pouso-a na cama e me sento perto, e converso com ela, falo um pouco do seu pai como ele ficou feliz em saber que ela viria com saúde.

                                                 [...]

   “— levantamos todos quando vimos o doutor chegando junto da minha mãe, já aqui estamos faz duas horas, e tudo que precisamos é de ouvir boas notícias.

    — Não se preocupe, com certeza eles trazem boas novas, olhe a mãe está com aquela expressão que antecede a algo bom — dou-lhe duas batidinhas nas costas e caminhamos de modo a nos encontrarmos a meio do caminho.

    — Mãe? Por favor não esconda nada, como elas estão?

    Minha mãe se aproxima do meu pai, abraça-o sussurra algo em seu ouvido e pedi para que o médico responsável nos informar, e dá uma piscadela para nós.

    — A senhorita Christine foi trazida para cá cedo e isso com certeza ajudou na detenção precoce da doença, na eficácia do tratamento, mas ainda assim ela vai precisar de vigilância constante...

    — Doutor Heinrich, por favor pode ser mais claro e dizer exatamente como elas estão? Que doença essa? Porque a demora em nos dar notícias? Eu posso ver a minha esposa? — Simon começa a ficar aflito de novo.

    — Calma meu filho deixe o médico terminar de falar — pedi, meu pai.

    — Como estava dizendo, os exames feitos na paciente confirmam uma gravidez de dois meses e a presença do vírus da toxoplasmose... — assustados, ouvimos atento a explicação do médico sem interrompe-lo, Siena foi buscar café e já passa de 20 minutos, não posso me preocupar com ela agora. — Antes de administramos os antibióticos na paciente fizemos um procedimento para coletar uma amostra do liquido ao redor do feto...

    — Doutor o que isso significa, para que serve a minha bebé está bem? — Indaga meu irmão ainda apreensivo, senta-se e cobre o rosto com as mãos.

    — Meu filho, está tudo bem o pior já passou — Tranquiliza-o a nossa mãe. — Por favor Heinrich explique o porquê do procedimento.

    — Esse líquido amniótico é para testar a presença de anticorpos material genético (DNA) do parasita. Isso significa que segundo o resultado felizmente a doença não foi passada para o feto, e posso dizer que o bebé está se desenvolvendo bem.

    Respiramos de alívio e nos abraçamos sorrindo e chorando de felicidade, o médico de pé nos observa com o olhar ternurento e não se surpreende com o abraço que o Simon lhe dá.

    — Podem entrar para ver a paciente — permite o dr. Heinrich ainda sorrindo.

    Siena chega sem café nenhum, ofegante pega entrelaça seus dedos nos meus olhou-a de soslaio e logo seguimos para o quarto, meu irmão radiava alegria, os olhos dele brilham não só pelas lágrimas que se formam, mas por saber que seria pai e que o bebe e a esposa estavam bem —»

                                           [...]

Minha menina sorri como se entendesse cada palavra que digo, tento acariciar suas bochechas e ela intercepta meu movimento, segurando minhas mãos, percebo que seu olhar não desvia do adesivo de borboleta, e tenta solta-lo.

    — Ah, você finalmente reparou?

    Sophie consegui arrancar o adesivo e deixa ao relento meu pequeno ferimento, logo faz uma carinha de choro, ao ouvir meu zunido de dor quando toca nele.

    — Não, minha borboletinha está tudo bem, não chores, eu estou bem, olha — dou um largo sorriso, e a abraço.  

    — Entre, por favor —, permito ao ouvir batidas na porta.

    — Senhor me desculpe —, Nana esconde o rosto assim que me nota de troco nu. — Eu estava procurando por ela aflita, tirei os olhos por um segundo eu precisava...,

    — Nana está tudo bem — me levanto com ela ao colo. — Não precisa se justificar, ainda bem que ela não tentou descer os degraus — me aproximo dela e a entrego, ela fica ainda mais constrangida.

    — Vá lá Nana você já me viu com menos trajes — sorrio sem mostrar os dentes.

    — É diferente você era uma criança, agora já és um homem feito — revela se afastando, Sophie faz tchau para mim sorrindo, este sorriso lindo igual do Simon.

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