18. 𝗢 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼!
— Não pode ser — exclama me examinando atento, franzo o cenho confusa — Tchissola?
— Desculpe, nos conhecemos?
Eu realmente não o reconheci de primeira, ele me parece diferente do homem do avião, está mais magro, os olhos cansados e a pele implorando por vitamina b do sol.
Também o clima de Angola é bem diferente do clima daqui e ele estava vindo de lá talvez isso explica-se a pele bronzeada naquele dia.
Ele estende o braço em minha direção de modo a deixar visível a minúscula cicatriz na parte externa de sua mão; arregalo os olhos espantada, me levanto me aproximando mais como se precisasse observar melhor, tentando parecer apática a situação apenas digo:
— Olha só se não é o homem que ficou com o meu lugar no avião, como o mundo é pequeno — perpasso os dedos na cicatriz, e subo o olhar até seu rosto novamente. — Já cicatrizou — aponto o obvio.
— Sua marca ficará em mim, para sempre — dá um sorriso sugestivo — então estás acompanhada?
— Sim — replico secamente sem me dar conta