Octávio estava bem com Nina, pareciam um casal normal. Ele se continha na cama, para não falar coisas que a desagradasse e ela por sua vez, deixava as coisas correrem tranquilamente.
Na medida em que a barriga crescia, Nina ficava mais fogosa, o que agradava Octávio, mas quando ela já passava dos seis meses, ele começou a deixar de procurá-la.
— Não sinto tesão mais pela minha esposa, Luizão!— ele dizia segurando o seu copo de whisky no bar da sua casa.
— Por que?— o rapaz quis saber.
— Sei lá! A barriga talvez!— Octavio respondeu dando de ombros.
Luizão pensou um pouco, pois ele havia procurado Susan há pouco mais de um mês e a barriga dela já aparece mais que a de Nina e ele sentiu o mesmo desejo, só que tomou mais cuidado para não machucá-la.
— Não vejo razão para isso, senhor!— ele disse sério.
Octávio gargalhou e rebateu sarcástico:
— Você não entende dessas coisas, Luizão! Só deve transar com as prostitutas que eu contrato e elas são escolhidas a dedo, meu caro!
Luiz