Enquanto Octávio comia uma refeição leve na mesa, Luizão deu ordem para uma criada trocar a água das jarras do quarto do patrão.
A moça subiu e voltou com as jarras. Luizão ficou em alerta e a hora em que ela voltava com as jarras, ele se ofereceu para subir e tomou as jarras da mão da moça dizendo:
— Veja se o senhor Octávio precisa de mais alguma coisa, enquanto eu subo as jarras!
Octavio acompanhou o seu funcionário com orgulho e comentou com a criada:
— Esse é fiel a mim! Não sabe o que fazer para me agradar.
Luizão chegou ao quarto com as jarras e colocou gotas do sonífero na água de Octávio.
Ele saiu andando e parou na porta do quarto para olhar a jarra no criado mudo.
— Perfeito! Só beber, senhor Octávio Lins!— ele disse segurando a maçaneta com os olhos brilhando de satisfação.
Luizão desceu ansioso para recolher o patrão e estendeu a mão para ele dizendo:
— Vamos senhor, precisa descansar um pouco agora. Vai ver como logo vai se sentir melhor!
Octávio confiava cegamen