Engraçado como acordamos com fome depois de dormir por quatro dias.
Acordar na enfermaria com o ferimento da flecha latejando me fez lembrar que era para eu estar morto.mas contra todas as probabilidades não estava.- Akira? - Emi entrou cautelosa na enfermaria, sentou - se ao lado da cama segurando as mãos nervosamente.
Não disse nada durante um tempo.- O que você tem Emi? - perguntei suavemente.
- Pensei... que você não iria acordar mais. - sua voz saiu embargada pelo choro que se formou em sua garganta.
Colocou as mãos no rosto e chorou.Não a consolei, não poderia fazer isso, afinal o que eu poderia dizer? Que nunca a deixaria? Seria uma mentira.
Eu havia me tornado um samurai de sangue e como tal viveria daquela forma até o fim de meus dias.Não se devolvia a dádiva de Tsuku