— Eu também te amo — murmurei contra seu cabelo. — Sempre amei. E vou ter toda a paciência do mundo se você me deixar.
Sebastian se afastou o suficiente para me olhar nos olhos, seu rosto manchado de lágrimas mas mais bonito do que eu jamais o havia visto.
— Você me perdoa? — perguntou ele. — Por ter sido covarde? Por ter demorado tanto para perceber?
— Só se você me perdoar por ter beijado David — respondi. — E por não ter entendido que você precisava de tempo.
Sebastian sorriu — o primeiro sorriso genuíno que eu via há semanas.
— Acho que sua mãe gostaria que a gente parasse de ser idiotas — disse eu, olhando para a lápide.
— Ela definitivamente gostaria — concordou Sebastian, rindo entre as lágrimas. — Eleanor Blackwood não tolerava drama desnecessário.
E ali, no cemitério onde Sebastian havia finalmente encontrado coragem para falar com sua mãe sobre amor, nós dois encontramos coragem para admitir que talvez, apenas talvez, nossa farsa tivesse se tornado a coisa mais real que já h