Meus olhos reviraram com tanta força que tudo o que vi foram estrelas e branco.
O som das coxas dele batendo contra a minha bunda ecoava pelo quarto como trovão. A mão dele apertava meu cabelo, puxando minha cabeça pra trás, meu pescoço arqueado, a baba já escorrendo do canto da minha boca — enquanto ele usava meu corpo como se fosse o brinquedinho de porra dele.
— Você gosta de me acordar assim? — Ele sussurrou, se enfiando de novo, mais fundo desta vez, como se estivesse tentando me partir ao meio. — Com a sua boquinha suja envolvendo o meu pau?
— S-sim. — Eu solupei, as costas se arqueando, as mãos se agarrando aos lençóis que já estavam encharcados de sangue, gozo e de toda a vergonha que eu costumava ter. — Eu só... eu precisei... eu precisei de você de novo, Daddy...
Minha voz falhou porque o pau dele atingiu aquele ponto.
Aquele ponto.
Aquele estúpido feixe de nervos dentro de mim que transformava meu cérebro em purê e fazia minhas coxas tremerem descontroladamente.
— Merda. — E