Meu corpo tremia.
Minha boceta pulsava.
O gozo escorria espesso entre minhas pernas, lambuzava minhas coxas e pingava até os joelhos.
Rolei de costas.
Me abri toda.
Fiquei olhando pro teto como se ele estivesse lá em cima, me vigiando.
E me toquei.
De novo.
Mesmo estando dolorida.
Mesmo depois de ter passado dos meus limites.
Mesmo com o clitóris latejando como se estivesse machucado, e a boceta doendo como se tivesse sido rasgada por dentro.
Eu não ligava.
Eu precisava.
Precisava gozar de novo.
Precisava quebrar de novo.
Derreter debaixo do peso de um homem que nem estava ali.
Meus dedos deslizaram entre os lábios.
Quente.
Grudado.
Tão escorregadio que eu mal conseguia manter o controle.
Desenhei círculos no meu clitóris.
Devagar no começo.
Depois mais forte.
Depois mais rápido.
E sussurrei tudo o que eu queria gritar.
— Eu sou sua...
— Eu deixaria você fazer o que quisesse...
— Por favor, Daddy...
Imaginei a mão dele na minha garganta.
O pau dele na minha boca.
A voz... suja e baixa.