Visão de JúliaSolto o cinto de segurança ficando de joelho no banco e levo minhas mãos para o botão da calça de Erick, ele olha para mim espantado, mas não fala nada. Levanta um pouco seu quadril permitindo que eu abaixe sua calça e cueca. Seu pênis salta para fora e eu o agarro com minhas duas mãos já colocando minha boca ali. Erick arfa soltando o ar.- Ah... Júlia! Que boca deliciosa. Preciso estacionar. Ele vira em uma rua e logo para o carro. Eu continuo a lamber e sugar sua glande. Minha mão sobe e desce pela sua extensão, enquanto minha boca o chupa. Meu namorado geme e segura em meus cabelos. O chupo com mais intensidade. Levo seu membro até o fundo da minha garganta e raspo meus dentes superficialmente em sua pele. Sinto ele estremecer e logo o jorro quente escorre em minha boca. Engulo tudo e continuo a lamber até não existir mais resquício do seu gozo. Me levanto e Erick está ofegante com a cabeça encostada no banco do carro e de olhos fechados. Volto a sentar do seu lad
Visão de JúliaA campainha da porta toca e eu vou abrir sem me preocupar com meu estado. Olhos vermelhos, cabelos desgrenhados e vestida com uma camiseta enorme e short curto por baixo. Quando abro a porta, Erick está ali diante de mim, lindo, de bermuda cinza e camisa polo branca. Sorrio e me olhou de cima a baixo. Seu sorriso morre no rosto e ele me encara. Parece que já vivi essa cena. Erick na minha porta, eu com os olhos inchados do choro, os cabelos bagunçados e vestida com uma camisa grande e somente de calcinha. Porém, hoje estou de short, mas a cena é parecida. Sua expressão fica séria. - Aconteceu alguma coisa? Por que está assim?- Está tudo bem, entra! Ele entra e depara com Maya no mesmo estado que eu.- Estamos assistindo e nos emocionamos com as cenas, só isso. Erick se senta e termina de assistir ao filme com a gente. Olho para ele e encontro seu olhar em mim. Pega minha mão e leva aos seus lábios me puxando para mais perto dele. Passa seu braço pela minha cintura
Visão de JúliaÉ agora. Fico parada esperando-o continuar. – Você queria saber qual a minha relação com ela, apesar de já termos nos separado a muito tempo. Então vou te contar.Segura minha mão e aperta meus dedos levemente. Fico tensa em expectativa. Algo me diz que não vou gostar dessa conversa. - Eu e Kate nos conhecemos ainda jovens na faculdade. Começamos a namorar e esse namoro durou quase todo o tempo que estivemos ali. Quando nós formamos nos separamos. Voltei para Seattle, pois meu pai precisava que eu assumisse as empresas junto com Patrick. Kate, pelo que soube, ficou em sua cidade, com seus pais, e tentou seguir sua carreira como designer de interiores.-Nossa separação foi tranquila. Pelo menos para mim foi. Não tínhamos nada sério. -Depois de alguns anos, nos encontramos novamente. Ela me pediu ajuda, queria montar seu próprio escritório aqui em Seattle. Eu ajudei, financiei a abertura dessa empresa. Era para ser um empréstimo, mas ela me manipulou e acabou ficando d
Visão de Júlia - Antony Brian estava ao volante e corria bastante. Eu estava no encalço deles. De repente o sinal fechou e eles ultrapassaram e colidiram com outro veículo que vinha no sentido contrário. Eu provoquei o acidente. Se não os estivesse perseguindo, nada disso teria acontecido. Kate ficou uns dois meses internada, teve traumatismo no crânio e faturou uma perna e um braço. Ficou em coma por um tempo. Já o seu amante, morreu na hora. Meu Deus! Erick deve ter se culpado por isso esse tempo todo. Deve ser por isso que ainda mantém relação com sua ex-noiva, por culpa? - A culpa me consumiu. Fiquei ao lado de Kate no hospital. Fiz tudo que estava ao meu alcance para que ela recebesse os melhores tratamentos. Não foi minha intenção provocar esse acidente Júlia. Não sou um assassino.- Claro que não! – O abraço passando a mão em seus cabelos. – Você não teve culpa, foi um acidente. Sinto meu ombro molhar, ele está chorando. Nunca o vi assim tão desolado. Ficamos abraçados po
Visão de Júlia Balanço a cabeça indicando que não. Ele se movimenta, entrando e saindo me levando ao limite. Aperta meu mamilo entre os dedos me fazendo gemer. Sinto todo meu ser tremer e aquela dorzinha gostosa me invade. Ficamos na cama por mais algum tempo em silêncio. Fico pensando em tudo que Erick me disse. Existe algo mais nessa história que ele não comentou. Por que Kate ainda o persegue tanto? Por que disse que Erick tem uma dívida com ela? Eu não entendo. Se ela o traía, porque insistir tanto nessa história, nesse relacionamento que só traz sofrimento para os dois. Preciso saber o que é. Vi a angústia, o medo no olhar de Erick. Aconteceu algo mais grave entre os dois. Não foi somente a briga e nem tão pouco a perseguição do carro que levou a morte do amante de Kate. - Erick!- Sim.- Você comentou que Kate tentou o suicídio, como foi isso? Ele suspira e leva uma minutos para responder. - Lembra do dia do nosso primeiro encontro? Confirmo que sim.- Assim que te deixe
Visão de ErickSaio do apartamento de Júlia um pouco mais aliviado. Não contei tudo a ela, mas boa parte do que aconteceu entre mim e Kate. Júlia não é boba e deve ter percebido que faltou algo a mais nessa história, no entanto, não me questionou nada.Assim que acordei ao seu lado, fiquei a observando. Seu rosto angelical, sua boca perfeita. Os cílios longos e escuros faziam sombra em seu rosto adormecido. Seu sono tranquilo. Alguns acontecimentos da minha vida passaram pela minha mente. Como a vida é surpreendente. A minha deu uma guinada e em poucos meses, depois de jurar a mim mesmo que não mais me envolveria sério com nenhuma mulher, que não me apaixonaria novamente e que só iria aproveitar a vida regada a muito sexo sem compromisso, o destino coloca Júlia na minha frente e como minha assistente. Foi uma coisa de louco. Senti no mesmo instante que ela seria minha. E depois de conhecê-la melhor, vi que não tinha mais jeito. Me vi preso, sem saída diante de tudo que estava sentin
Visão de ErickDepois de muito andar, entramos em um restaurante, pois já passava do meio-dia e todos estávamos com fome. O restaurante é de um amigo meu. Pedro, é um brasileiro de origem espanhola. Na verdade, seu pai é espanhol e sua mãe brasileira. Morava no Brasil e veio para os Estados Unidos estudar. Nos conhecemos na faculdade e nos tornamos grandes amigos. Ele abriu esse restaurante a uns três anos e tem dado certo desde então. Júlia não gosta muito de frutos do mar, então a convenci a comer uns pratos ótimos que meu amigo faz e que até mesmo quem não é fã acaba gostando. Pedimos de entrada um aperitivo de mariscos. Mariscos flambados na cachaça (Prato inspirado no folclore brasileiro). Depois pedimos uma paella de frutos do mar que estava muito bom. Ela e os demais ficaram satisfeitos.Pedro apareceu quando já estávamos quase saindo para nos cumprimentar. Apresentei-o a todos.- Pedro, esses são meus amigos Maya e Steve. E essa aqui... – Seguro a cintura de Júlia puxando
Visão de ErickO sol já estava quase se pondo. Resolvemos voltar para a cidade. Já era noite quando os deixei em casa. O celular de Júlia vibrou indicando o recebimento de uma mensagem. Ela olhou para tela e depois para mim. Ficou quieta e calada todo o percurso. A chamei para ir a meu apartamento, mas ela recusou, disse que precisava descansar para trabalhar no dia seguinte. Agradeceu o passeio, me deu um beijo casto nos lábios e saiu. Júlia as vezes me confunde. Hora está eufórica, radiante de felicidade, em outra, fica calada e retraída. Cheguei no meu apartamento e tomei um banho demorado. Já na cama resolvi enviar uma mensagem para ela. “Escrevendo somente para lhe desejar uma boa noite. Sei que não tem nem uma hora que nos vimos, mas já sinto saudades. Beijos!”Deito-me na cama e fico olhando para o teto. Ela não me respondeu. Fecho os olhos e demoro a dormir. Seu semblante sério vem à minha mente. Júlia estava feliz e de uma para outra ficou calada e isso foi depois de p