- Eu preciso pegar uma coisa... E não foi você quem me deu. – Falei.
- Diga o que é e Min-ji buscará para você.
Olhei-o firmemente, as lágrimas contidas, a dor queimando meu peito, extravasando na minha alma.
Me dei em conta de que Min-ji estava próxima, as mãos para frente, entrelaçadas, observando tudo. Sorri na direção dela, sabendo que a dor que a governanta sentia era talvez a mesma da minha mãe.
- O que quer que eu pegue, senhorita Sabrina? – Ela perguntou com a voz baixa.
- A jaqueta preta de couro.
- Sei qual é. – Ela disse subindo imediatamente.
Fiquei ali, parada. Minha mãe aproximou-se e deu-me um beijo. Olhei o cordão no chão, sabendo que certamente ninguém juntaria. Iria para o lixo, junto com todas as minhas coisas. Ninguém precisava de nada meu... Tudo era para me ferir, me magoar, acabar comigo.
Ainda assim, eu não tiraria a minha filha. Toquei meu ventre e sorri, tentando não passar a dor que sentia naquele momento para ela.
Min-ji desceu com a jaqueta nas mãos e meu