Virgínia
Aquele havia sido um dia bastante movimentado, mas eu só tenho a agradecer, por ter conseguido que o meu pai voltasse atrás em suas convicções e me procurado, junto com a minha mãe.
Agora eu estava em paz com a minha família, e com a certeza de que eles estavam na casa deles e que tudo estava bem entre nós.
Estava agora passando óleo de amêndoas na minha barriga, em frente ao espelho do banheiro e refletindo no quanto as coisas podiam mudar em apenas um estalar de dedos.
Eu havia deixado a porta do banheiro aberta e naquele momento, Murilo havia acabado de passar por ela e me encarava com aparente desconfiança, através do espelho.
— Estamos bem? — ele perguntou.
— Não sei você, mas eu estou ótima. — respondi com um sorriso.
Ele se colocou atrás de mim e pegou a embalagem com o óleo e colocou um pouco na palma da sua mão.
— O que pretende fazer?
— Cuidar um pouco da minha morena. — respondeu, voltando a me encarar através do reflexo do espelho.
Os seus braços então rodear