capítulo 99 Não posso viver sem você.
Adam
Eu vi a cena em câmera lenta: corri com os olhos até ela e arqueei os braços, tentando não machucá-la no processo. Ela caiu desacordada, pálida, e o nariz sangrava — talvez por causa da queda.
— Chamem a curandeira! — gritei. As servas ômegas pareciam estátuas.
Subi imediatamente com ela e a coloquei gentilmente na cama; a roupa de tecido fino e transparente, junto com a palidez, dava-lhe um ar etéreo.
Peguei um lenço e comecei a limpar o sangue do seu rosto. A curandeira chegou correndo e a examinou, pegou uma maleta ao lado, tirou uma porção e pousou-a sobre os lábios dela. Segurei sua mão.
— Ela está grávida. —Seria a oportunidade perfeita para despejar alguma erva que a fizesse abortar — ainda assim, senti que nunca seria perdoado por isso. A curandeira baixou a mão com a porção.
— Tire a sua roupa e a ampare, então. — Franzi o cenho sem entender, mas comecei a tirar minha camisa. — É assim que ela está recebendo energia de alguém, então?
— Isso deve resolver, visto que os fi