Alessandro levantou, sorriu de forma cordial e trocou um forte aperto de mão com Bambino. Intrigado, não pôde deixar de perguntar:
- Quantos anos tem?
- Vinte e um.
- Não parece ter mais do que dezesseis.
Bambino riu.
- Eu puxei a genética da minha mãe.
- Certamente. Sente-se. Aceita uma bebida?
- Não. Está um pouco cedo para beber, e a minha visita é em uma hora muito difícil para mim. Eu estou de luto.
Alessandro fingiu ficar emotivo.
- Eu lamento muito pela sua perda. Seu pai e eu éramos grandes amigos.
Bambino sentou e cruzou as pernas. Ele olhou para Alessandro com cuidado e atenção.
- Com a morte do meu pai eu vou assumir os negócios dele. Sou o próximo na linha de sucessão e serei ordenado em alguns dias. Eu gostaria de tomar posse com a cabeça do assassino dele em mãos.
Alessandro manteve a expressão de pesar no rosto, mas suas pernas fraquejaram. Ele sentou lentamente. Gostaria de pensar que Bambino não